Dia dos Namorados



Aproximasse o Dia dos Namorados, Dia de São Valentim(festeja-se tudo menos o São Valentim), o que lhe quiserem chamar. Não gosto, essa é a minha opinião. Acho uma fantuchada a quantidade de coisas sem sentido que nos são impingidas, tipo as almofadas em forma de coração e com dizeres do género : Te amo, os ursos de peluche que se apertam e dizem umas baboseiras com voz fanhosa e duvidosa, as canecas para ele e para ela... mas o pior é sermos obrigados a amar nesse dia, como se tratasse de uma questão fulcral na nossa vida. Por acaso tenho namorado, mas e se não tivesse? Com tanto alarido, mais parece que quem não tem ninguém deveria pendurar-se pelo pescoço ao som de baladas cantadas pelo Michael Bublé. Talvez seja só a minha veia rebelde adormecida a dar sinais de si, mas nunca gostei de nada que me fosse impingido, nada que estivesse pré-estabelecido. 
Se quero sair para jantar com o meu namorado prefiro fazê-lo num dia em que não tenha que esperar uma hora por uma mesa, se quero fazer-lhe uma surpresa sexual prefiro fazê-lo num dia em que ele não esteja a contar, pois assim sim, será uma surpresa, se lhe quero oferecer uma pirosada qualquer que diga amo-te em vinte e uma mil línguas prefiro dar-lhe num dia qualquer para que nos possamos rir com isso, sem medo de ferir sentimentos de ninguém.
Abaixo o dia dos namorados. 
Viva o amor!
Mas todos os dias e sob todas as formas (namorados,amigos,familiares). Isso sim é digno de celebração.

 

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